Eu cheirei o pé de Manuel de Barros!

Busquei uma satisfação a esta angústia interna de fugir e esconder, dizendo em outras palavras que meu vício desagrada ouvir o que se ouve. Meu mundo é paralelo de entre palavras escondidas ou travestidas de sombras e sobras, de encantos desprezados, de figuras dúbias não aleatórias. Gostaria que ninguém entendesse que o que digo não é isso ou aquilo, mas aquilo outro. Socorro é porque só corro e se abraço é porque há braço. Paralelamente através de uma vida, busco refúgio nesse vício e confesso ou tento e não consigo ser sóbrio: Eu cheirei o pé de Manuel de Barros, foi isso o que fiz!

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