ATÉ QUE ENFIM: A CARREATA!

Hoje a igreja estava em festa — dia da padroeira, dia de reverenciar a mãe de Jesus com um título bem brasileiro. À tarde, o sol já de preguiça no horizonte, partimos em carreata pelas ruas das cinco comunidades da paróquia.

O trânsito, coitado, nem entendeu o que estava acontecendo: buzina de devoção, bandeira tremulando, e um ou outro motorista fazendo o sinal da cruz — talvez de fé, talvez de susto.

No fim, missa campal. Linda, simples e com aquele cheiro de incenso misturado a pipoca de quermesse. A presença foi modesta — o que já era esperado, afinal, estamos na famosa “semana do saco cheio”. Ontem foi feriado, amanhã tem descanso, e depois de amanhã é Dia dos Professores. Quem pode, se refugia da vida.

Mas quem foi, foi bem recompensado. O evangelho das Bodas de Caná lembrou que o primeiro milagre de Jesus foi transformar água em vinho — e a gente ali, tentando transformar rotina em fé. A pergunta que ficou ecoando no final: será que ainda fazemos tudo o que Ele nos diz?

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