UM SINAL DE FÉRIAS

Ao me levantar pela manhã ouvi o freezer e a geladeira apitando. Hoje iríamos ao dentista na Cassems. Meu filho faria um procedimento marcado na última vez que por lá estivemos. A casa estava com uma fase de energia. Fui até à frente de casa e vi que o fio estava cortado.

Fomos vítimas de vandalismo que resultou no corte de um dos fios de cobre que ligam o nosso padrão até o poste de distribuição de energia elétrica, deixando-nos com uma fase. Coincidente mente há alguns dias eu estava com minha cunhada e ela tinha me contado do dia em que também cortaram os fios de energia de sua casa. Ela me disse que uns hábeis malandros cortaram os fios de energia, o que fez com que eles ficassem sem luz.

Quando notei que o freezer e a geladeira estavam apitando, passei a mão no meu “Checklist” e comecei testando os disjuntores. O restante da casa estava tudo “ok” então peguei uma extensão e liguei os dois citados eletrodos domésticos, que passaram a funcionar normalmente. O último item que constava na minha lista era conferir os fios do padrão. Não deu outra: um pitoco daqui e outro de lá. No mesmo instante liguei para o meu primo eletricista, Edmilson, que, por sorte, estava em casa. Contei o ocorrido e ele me orientou ligar imediatamente para a Energisa. Assuntos do padrão para a rua são da “ossada” da empresa. Desejei um Feliz Ano Novo para ele e para a família e disse que iria ligar para o Tio, pai dele, antes do Ano Novo.

Para falar com a Energisa basta ter em mãos uma conta de energia. No verso dela estão todos os contatos. Tem desde os mais arcaicos, como falar com um atendente pelo telefone, e diga-se de passagem, o mais demorado, até os mais moderninhos, via WhatsApp, o trem bala do SAC. Pelo “Whats” conversei com um atendente virtual, que me ofereceu uma lista de opções e “disse” em qual deles eu precisaria de ajuda. Optei por “danos na rede elétrica”. O “virtual atendente” me fez outras perguntas, que respondi prontamente consultando a conta impressa e então ele me comunicou que até ao meio-dia aconteceria o reparo. Bem antes eles estiveram por lá e resolveram tudo.

O atendimento na Cassems estava agendado para o meio da manhã, só que precisávamos chegar com antecedência para passar na perícia. No dia do último atendimento o sistema estava fora do ar e não pudemos realizar naquele dia. Liguei para o ambulatório e comuniquei sobre o contratempo e perguntei quais as opções, além de adiar o atendimento. Se a perícia tivesse sido realizada o menino poderia ir sozinho, pois eu achava que deveria ficar em casa esperando a equipe da Energisa. A secretária do doutor achou melhor reagendar, depois que contei o que havia ocorrido.

Se no dia do atendimento já tinha sido um suplício fazer o menino levantar-se às seis e trinta, retornar para um novo atendimento em plenas férias seria outra trabalheira. No dia do retorno o menino até já estava pronto para ir, mas como eu e a patroa não poderíamos levá-lo, disse para ele voltar e “descansar” mais um pouco.

A Energisa trocou a fiação antiga, de cobre, por uma nova, de alumínio, e estendeu de forma retorcida, que inibe novas ações dos larápios. Os trabalhadores da Energisa me entregaram os fios antigos e quem sabe eu não faço uns troquinhos no sucateiro.

A melhor coisa do mundo é uma casa com energia, mesmo que o valor da conta no final do mês não seja nada agradável.

Na próxima segunda-feira do ano iremos na Cassems, no mesmo horário. Torcemos por dias sem contratempos, ainda nas férias.

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