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Outro dia divulguei, em um grupo de What’s, o link de um texto do blog aloiziodeoliveira. Era sobre minha participação em um curso de padeiro. Pois é, foi parar no Insta e no Face da Pestalozzi. Se eu ache bom? Melhor impossível.
Minha filha está tendo aulas remotas. Pela manhã, ligamos o notebook e linkamos a aula do horário. Meu trabalho e dar uma assessoria e uns “pitacos”. Tenho preferência por algumas matérias. Arte eu até tenho um caderno, acho que seria aprovado, na segunda série! Minha filha exige minha presença nas aulas de inglês. Ela acha que eu mando bem, e eu acho que dá para o gasto. Enquanto fico na retaguarda, aproveito e faço minhas lições no Duolingo (inglês!), mas naquele dia, antes de clicar no ícone, resolvi dar uma olhadinha na rede social. Surpresaaaaa.
Rolei meu insta e me deparei com um “Aloízio de Oliveira”, inconfundível. Editado magnificamente, o texto estava estampado sobre um fundo amarelo. Até li, mais uma vez, e me admirei, modéstia à parte. No momento me paralisei: o que eu faço? Compartilho, agradeço? Grito? Pulo?… Calma, respira! Confesso que fui tomado por uma nova emoção, e forte, no peito o coração acelerou querendo chegar à garganta.
Consegui chegar, disfarçadamente, até o banheiro e na pia, olhando-me no espelho, soltei minhas lágrimas. Quem me conhece, de outros carnavais, sabe que eu sou mole e choro mesmo, mas desta vez eu não segurei. Teria que tomar cuidado para não chorar alto e atrapalhar os pousos e decolagens do Aeroporto, que fica a um quilômetro daqui. Mentira! Minhas veias do pescoço se incharam como forma de tentar segurar a emoção em forma de choro, mas não deu. A quanto tempo você não faz isso? Deixa acontecer, aproveite! Foi o que pensei na hora. E devo relatar: estava precisando! No insta escrevi, depois que me recompus: “Que satisfação, obrigado.” Queria escrever tanta coisa, pensava eu segurando o segundo copo d’água.
Quer ter uma emoção, crie um blog e escreva sobre seu cotidiano. Sobre as pessoas que conhece, sobre os lugares e divulgue. Se agradar, comece a contar as curtidas e se prepare para os elogios, e críticas. Sobre as críticas eu ainda não vou relatar, apesar de um companheiro de trabalho, que também escreve me dizer que não sabia qual a pior críticas as açucaradas ou o silêncio.
No blog, já com alguns anos de existência, aprovei dois comentários. O primeiro foi sobre uma poesia que fiz para uma prima de minha mãe chamada Eunice, filha do tio Lazinho, irmão de minha avó. Ela esteve em Campo Grande para reconhecer como neto um filho de seu filho. Ela nem o filho sabiam da existência do ente e em nunca se imaginaram em uma situação desta. Eu a encontrei na casa do Marcelo, meu primo, que a conhecia do tempo em que cursou agronomia em Dourados, terra natal de Eunice. Escrevi sobre o acontecimento, publiquei e enviei o link para ela. Seu comentário foi um motivo de satisfação. O segundo foi da Gysélle e aconteceu como o descrito.