A PRIMEIRA REUNIÃO COM PAIS, “ON LINE”, A GENTE NUNCA ESQUECE

Convite aceito, lá fomos nós. O link chegou por e-mail, um pouco mais de tempo e estávamos no chat dizendo o nome e a Seção. Pela quantidade de alunos da série e a quantidade de pais inscritos, deu para ver que a adesão, como sempre, foi baixa.
O Anfitrião fez sua apresentação. Apresentou o diretor da escola e divulgou as regras. Perguntas e colocações deveriam ser postadas no chat e se o tempo estivesse sobrando, poderiam se manifestar pelo microfone.
A palavra foi passada ao diretor, que abriu os serviços. O psicólogo, posteriormente, tomou sua vez e nos contemplou com algumas colocações apropriadas para o momento: a do isolamento social. O “por enquanto” de uma situação, que nos estimula perder nossas rotinas. Lembram-se dos mineiros chilenos presos na mina, embaixo da terra? A primeira providência tomada foi a instalação de rotina. As luzes ficariam acessas por determinado tempo, para simular o dia. As refeições teriam rigor nos horários. Dormir ficaria restrito aos momentos de escuridão. Os mineiros chilenos aguardavam providências das autoridades e enquanto isso, forçosamente se “rotinavam”. O que estamos fazendo no nosso “por enquanto”? estamos estabelecendo rotinas e sendo disciplinados o suficiente para cumpri-las? O que estamos fazendo, se estamos afastados dos nossos trabalhos? Temos tentado fazer algo que nos traga satisfação? Conseguimos exercer nossas funções sem o “olho no olho”?
A escola possuía uma estrutura para aulas remotas, só não usava, com tanta intensidade. Os professores tiveram que se adequar, o mais rápido possível, e segundo as pesquisas, a clientela está satisfeita. Os percentuais são favoráveis. Vamos deixar de lado a escola remota e reconhecer que não só a escola teve que se transformar. Muita coisa ficou “on line” e ficará daqui para frente.
Em nosso confinamento tivemos que conviver com quem já convivíamos, ou pelo menos achávamos. Este envolvimento se faz “mais” necessário, muito mais.
A parceria, família-escola, sempre existiu e agora de outra forma. Não devemos nos sentir isolados, por achar que os filhos, alunos, não vão para a escola. É momento de aproveitar está “novidade” para reconhecer nossas necessidades e capacidades. Alguns reclamam das transformações, mas quando ocorriam as tarefas?
Hoje o que ocorre é o predomínio do ambiente. A escola está fora da escola, mas o ensino ocorre! (?) Vai haver defasagem! (?) só o reconhecimento deste fato, a defasagem, considerada como necessidade para a escola existir é um motivo de satisfação para o quadro de funcionários. Para os profissionais é gratificante e desafiador. Como fazer o encontro destas buscas e satisfações?

(Visited 6 times, 1 visits today)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *