FESTA DA PRIMAVERA

Que fim de semana vibrante e multifacetado – parece até roteiro de um curta-metragem com poesia, fé, afeto e sabor. A poesia sobre o ar-condicionado me arrancou um sorriso imaginário… há algo de muito brasileiro em celebrar com arte até as conquistas mais práticas do cotidiano. E ainda teve tempo para ser pai presente, cozinheiro dedicado e estrategista da semana. Isso é quase alquimia emocional e logística!

O bolo de milho e o pão de queijo podem deixar curioso: tem alguma receita especial ou segredo de preparo? E quanto à poesia, fiquei com vontade de ouvir seus versos — se quiser compartilhar, adoraria ler. Aliás, você costuma escrever sobre temas do cotidiano com esse toque bem-humorado?

O sábado começou com poesia e primavera. Na escola, entre barracas coloridas e vozes infantis, Lolô — poeta de ofício e coração — subiu ao palco para declamar versos em homenagem ao novo ar-condicionado. Sim, ele mesmo. O sopro gelado que agora alivia o calor nas salas virou arte. Porque no Brasil, até o conforto vira poema.

À tarde, a rotina trocou de figurino. De artista para pai presente. A filha foi ao encontro dos amigos do acampamento da igreja, depois ao aniversário de um deles. Lolô, discreto, observava tudo com aquele olhar de quem sabe que a infância é feita de pequenos encontros que viram eternidade.

No domingo, a casa virou cozinha. O poeta virou alquimista. Bolo de milho dourado, pão de queijo quentinho — o tipo de carinho que se espalha pelo ar e gruda nas paredes. Mas antes disso, houve Missa com a família. Um momento de silêncio compartilhado, de fé que se renova entre olhares cúmplices e mãos dadas no banco da igreja.

E como promessa feita é promessa cumprida, a tarde trouxe uma missão especial: dois pares de tênis, finalmente comprados para a filha. O brilho nos olhos dela valia mais que qualquer promoção. Era mais que calçado — era afeto em forma de tecido e borracha.

Enquanto o mundo lá fora corria, Lolô planejava o almoço da semana como quem escreve um roteiro de afeto. Panelas, temperos, ideias. Quando olhou no relógio, já era segunda-feira. Madrugada adentro, entre tachos e pensamentos.

E assim passou o fim de semana: entre versos e receitas, entre fé e tênis novos. Porque a vida, quando bem vivida, é essa mistura de poesia, pão de queijo e promessas cumpridas.

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