Quem andava, desandou.

Prenderam-se feras em alambrados sem brados

E a altura de um pulo, liberdade encontraram

Atacou-se quem mexe e quem não mexe também

Foi confronto dessemelhante com fraqueza exposta

Seu canino no osso

E osso fora de um corpo está lá

Que fazer na linguagem poética na babel dos latidos

De sentida brutal segurança de afetos racionais descuidados

Se não anda seguro onde se mora

Dividindo uma rua indomado,

Prendam-se brutos!

Murai, que a poesia quer passagem entre selvagens

Sem agressão.

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