Festança no Sesc

Festança no Sesc

O sábado sem cara de sábado teve que começar cedo. Pela manhã teria expediente e à tarde a festança na escola Sesc.

Quando na escola ocorre um feriado emendado, pode esperar, haverá um sábado letivo para compensar. Nós nem sabemos por qual dia estamos compensando. Para que as aulas deem quórum, marca-se provas, sem direito a segunda chamada, se for só aula alguns alunos gazeteiam. O professor que está precisando de tempos de aula se voluntaria para preencher o horário. Quem não se voluntaria, vira fiscal de prova, que sempre é marcado para o primeiro tempo. Quem não tem atividades agendadas (difícil) nem aparece.

Saindo de lá me propus buscar o filho e os sobrinhos no Belmar Fidalgo. Eles praticam Calisteia aos sábados pela manhã. Meu filho foi pela primeira vez.

Quando me dei conta me vi pisando o gramado do antigo estádio de futebol do Belmar. Nunca joguei futebol por lá, mas treinava 5000 m. Treinei, mas não competi. No dia da corrida cheguei atrasado. Estudada no ADA. A educação física de lá se resumia a Basquete, e era um dos melhores times da rede estadual. Eu como não tinha afinidade pela modalidade, me agarrei pela única alternativa que restava, o atletismo. Eu vivia correndo para cima e para baixo, feito um louco. Nunca pontuei tempo, nem sei se possuía índice para competir. Me lembro que tinha boa resistência, pelo menos melhor que os demais alunos.

O estádio foi transformado em espaço para múltiplas atividades. O campo de futebol ficou com uma faixa de grama. Vi que o prédio da entrada permaneceu em pé. Nem me lembrei da última vez que estive por lá, acho que em um show de música na inauguração da FM Cidade.

À tarde a família toda foi ao Sesc Horto. Todos os anos a festa junina acontece em julho, logo após o retorno do recesso. Os alunos se preparam para algo equivalente a quadrilha do nosso tempo de escola.

Temos filhos na primeiro e no oitavo ano. Cada apresentação fica agendada segundo a cronologia escolar. Chegamos às 14:30 horas para prestigiar os alunos do primeiro e ficamos até depois das 19, quando o oitavo se apresenta.

Durante o interim aproveitamos a festa. Este ano fizemos uma estratégia. Como os brinquedos são para crianças pequenas, só um dos filhos brinca de verdade. Para otimizar o tempo eu e a patroa entramos em diferentes filas. Desta forma gastemos as fichas rapidinho.

Para o pastel com refri, nos distribuímos. Enquanto um foi para a fila do caixa os outros foram para o atendimento, que aconteceu sem demora. Quem não está acostumado ou não possui esta logística, pena.

Sempre que ocorre um evento no Sesc, encontro um conhecido das antigas. Desta vez encontrei a Rosana, a nininha. Minha vizinha de José Bonifácio, na Vila Planalto. Um neto dela estuda no primeiro ano e outro no nono. Ela me deu notícias dos seus irmãos Ronaldo e Roberto, de sua mãe, dona Joana, e de seu pai, seu Lazinho, todos vivos. Hoje ela mora na Orla. Ronaldo no Aero Rancho, junto com Roberto e dona Joana. O Ronaldo, aposentou, e agora toma conta da mãe, hoje com 92 anos, e do Roberto que está cheio de complicações da Diabetes.
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