Fãs

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Aloízio de Oliveira

Ela procurou por respostas para seus problemas, e das alternativas que lhe restaram, não encontrou apenas uma, mas teve múltiplas oportunidades para resolvê-los. Sua escolha, não aleatória, foi pelo fim daquele desencontro de paralelas. Quando a adição virou soma, adicionou tudo até o dia em que o produto, acumulado, precisou ser dividido. Restou, o que a matemática considera, um número sem fim de conflitos. Potencializou-se a base quadrada sem racionalizar os radicais. Usaram-na com seus raciocínios calculistas mesmo sabendo que o equacionamento seria irresoluto, mas ela encontrou além da resposta, a diferença. Suas habilidades lhe deram competências. Na sequência do seu dia a dia, descobriu que nem todos eram pares. Era esta a porção do segmento que ela não se limitava estar “contido em”. Sofrera tanto, que ao separar-se das incógnitas não teve motivos para arrependimentos, ou não deveria. Seus apegos, intensos, restringiram-se ao intervalo emocional. Chegou-se a um resultado positivo, mas o que são números diante de uma desigualdade. Um fator definitivo de cada elemento é ser consciente. Dividir-se e denominar-se inferior estão logo abaixo do fracionamento. Voltar a casa decimal e por virgulas, são combinações elementares de escolhas. Limitou-se ela a este intervalo intenso.

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