EsMurrai-me

A poesia pediu passagem

Buscava a saldável maneira devida

Ia ao mar buscar náufragos

E chegar ao limite dos pés firmes no chão

Acordava o sol no privilégio dos raios primeiros

Estavam frios

A poesia andou no silêncio

Escondida de poucos

Que ouviram falar

Encontrou as feras e delas se feriu

Perdeu braços, ouvidos e voz

Mas ainda abraços

Quis correr caminhando sozinha

E o que não se fez foi achar perigoso

Trânsito fraco ante força indomável

A poesia encontrou seus instintos

Que não são de atacar e quem dera não fosse

A tacada.

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