Férias em família (20200109)
Eu tive que adotar o costume de anotar tudo o que tenho que fazer. Acho que desde sempre tive que fazer anotações. O avanço no procedimento é que agora anoto no celular. O dia em que ele falhar, vou ficar na mão. Hoje anotei: ovos, café, carne, recicláveis e cortina do Miguel.
As crianças estão em férias, dormem até, mais, tarde. A patroa foi ao cardiologista, com hora marcada. Estava previsto para às nove, mas o movimento começa lá pelas seis. Eu faço o cafezinho, coloco em dia a leitura e esboço uns procedimentos. A lavagem do carro está sendo postergado a dias, mas ainda dá para circular. Outro dia li de alguém como promessa de ano novo, em uma das minhas redes sociais, “postergar menos”.
Quando confiro a rede social, depois de fritar todo o excesso de gordura de inutilidades, 0,00001% me serve de alguma coisa. Descobri que era aniversário de minha tia Alizete, a tia nega, que é minha vizinha, mas que nem por isso a visito regularmente. Antes de fazer o que tinha programado fui até sua casa. Eu a encontrei chegando do mercado. Tomei a sua benção e a felicitei. Ela ficou surpresa me dizendo “ah, você lembrou”, eu fiquei bem quieto, não lhe disse que tinha visto no facebook, a postagem de minha prima Sandra.
Ao entrar lhe disse que a demora era pouca, mesmo assim ainda nos sentamos. Comi umas goiabas brancas do pé carregado que fica bem na frente de sua casa. Ela pediu que eu colocasse o DVD da Frozen para sua netinha, filha da Viviam, que está morando com ela. Acertei a elétrica com o auxílio te um “t”, mas o sinal não foi reconhecido pela TV. Enquanto tentava ligar ficamos conversando, tentando colocar em dia as notícias da família. Como eu tinha dito a demora seria pouca.
Saindo dali, atravessei o Ana Maria do Couto e entrei pelos fundos da Coophatrabalho. Chegei ao vendedor de ovos. Comprei também umas ervas de tempero. Fui ao Compre bem, onde sempre encontro cafés oriundos do norte do Paraná. Sem sucesso, aproveitei e comprei os da promoção. Passei pelo açougue e, além da carne do almoço, comprei uns pedaços de carne de porco. Comprei também pão francês, mas me esqueci do panetone, que prometi que, por esta época, sempre compraria um quando fosse ao mercado.
Em casa, vi que as crianças haviam se levantado. Temperei a carne, um pedaço de miolo da agulha, e coloquei para assar no forno. Isso já eram dez e trinta, fomos almoçar às treze. Fui trabalhar em uma mesa que trouxe da casa da dona Dina. Tive intenção de fazer uma coisa rustica. Deu trabalho, mas consegui fazer o tampo de cima, falta a de baixo.
Almoçamos. Fiz a minha sesta e cardei na hora do RPG do Miguel. Fomos à Bella Fisio. Enquanto esperava comecei a ler “A ordem do dia”. Fiquei surpreso ao saber que se trata de uma obra de ficção. Na sinopse li que seria um livro sobre o apoio de empresários ao Nazismo, que levou Adolf Hitler ao poder, mas não me lembro de ler que se tratava de uma ficção. Beleza, sem problemas e o que é melhor, trata-se de uma narrativa poética dos fatos.
Ainda na Bella Fisio encontrei a Lilian, professora de inglês que trabalha comigo. Estamos em férias. Falamos sobre tudo e no final, nos despedimos. “Até dia vinte”, Vinte? não sei por que mas estava me programando para vinte e três.
Havíamos programado mais um programa em família. Fomos ao Strike. Deveríamos chegar cedo para garantir lugar. Nos apressamos e chegamos às seis e quinze. Lá abre às seis. Para nossa surpresa tinha pista a escolher. Também por noventa paus a hora… a promoção é de segunda a quinta, por cinquenta e cinco. Nem por isso deixamos de nos divertir. De lá fomos ao Picadinho. Eu pedi um “picadinho”, que delícia. Eu e a patroa a tomamos uns chopps. As crianças saíram satisfeitas.
Passamos na dona Dina, antes de chegar em casa, lá encontramos minha cunhada irritada com uma coceira descontrolada. Pediu que eu comprasse, naquela hora, um franco de Histamim. Por sorte foi que a Drogasil da Júlio fica aberto até às vinte e três.
Em caso o sono dos justos.
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