A última sexta-feira do recesso
Acordei ainda com os efeitos de um estado gripal. A baixa umidade do ar me afeta as narinas, os olhos, além de me piorar as dores da artrite. As primeiras tarefas do dia são: fazer o café e as lições do Duolingo, o resto é lucro.
Hoje iremos comprar umas calças novas, mas antes atenderei o meu primo Dilso. Ele chegou depois das oito. Disse que estava aguardando a hora para não chegar cedo. Quando o chamei para tratar do serviço de pintura, disse que iria pintar um cofre velho, mas no meio do caminho apareceram as grades das janelas. “Instalo primeiro e depois pinta ou o contrário?” perguntei-lhe. Ele me respondeu na lata: Pinta primeiro. Então vamos aos orçamentos. Vou pintar da cor do portão e acho que ainda tem sobra de tinta! Vamos subir no depósito e procurar. Encontramos duas latas e uma boa quantidade de tinta velha que vai precisar ser peneirada. Vai precisar de água rás, lixa e palha de aço. Quinhentos paus de mão de obra, Ok.
Enquanto isso a patroa aprontava o almoço. Iriamos ao centro e sabe-se lá que horas retornaríamos. Ela me avisou que só ia ao banheiro e já estaria pronta. Enquanto isso terminei mais uma lição do aplicativo.
No centro, deixei o carro no estacionamento e fomos ao Magazine Avenida da Maracaju. Na entrada tem uma banca de R$30,00, mas como já havia comprado calças em outra oportunidade por lá, perguntei para a vendedora, que estava de hora marcada para a sobrancelha, onde estavam as calças com outros preços? Ele me levou para as de R$80,00. A patroa, que me acompanhava, em um raro momento de minha livre escolha, já tinha feito careta de não estar gostando. E não gostou de nenhuma das quatro que experimentei. Por mim já tinha mandado embrulhar, ficaram ótimas. Dali fomos ao Center Jeans, na esquina. Mesma armadilha: banca de R$30,00 na entrada… tem outros preços? Perguntei, temos. Ai a vendedora foi descendo a prateleira. Experimentei umas seis, mas acabei ficando com três, que seriam para trabalhar, conforme comentário da patroa.
Sempre quando faço esta compra, uma vez ao ano, me encaminho para a costureira da rua 14, que fiquei sabendo se chama Vanda. Além das barras nas calças novas, levei duas outras para reforma. Com o uso do corticoide no joelho as calças ficam danificadas nesta parte, então levei para uma dar uma cerzida. Tudo fica pronto na quarta, por noventinha.
Aproveitamos e fomos procurar uns acessórios para o banheiro, nas lojas que ficam na mesma quadra. Procuramos, mas não encontramos, pelo menos no preço que procurávamos. Fomos parar na Mix presente. Para o banheiro não compramos nada, mas compramos quatro sinos de vento.
Estávamos atrasando o almoço, mas ainda assim passamos na Monyday. Vimos na Mix umas bandejas para acessórios de banheiro e fomos procurar uns pezinhos metálicos. Ficou para ver depois papel para talvez adesivar o cofre.
Depois do almoço levei o Miguel até a Arquitécnica. Hoje ele tem aula de desenho. Fui com a Laura. Na volta trouxemos a Maria. Ela está auxiliando a patroa na arrumação do armário do quarto da Laura. Consegui me lembrar de levar o lustre da cozinha para trocar o vidro quebrado, a anos. Vou buscar na quarta.
Instalamos os sinos de vento. Agora é só esperar ventar.
Às cinco voltei para buscar o Miguel, mas antes fui buscar o dinheiro da Geovana. Ele substituiu dona Clarita nas suas férias. Fui ao caixa eletrônico do Nunes, lá no Aeroporto. No trajeto recebi novamente uma ligação de alguém, de um banco, procurando por uma de minhas cunhadas. Como já havia recebido outras ligações deles, inclusive com transmissão do recado para que ela retornasse a ligação, desta vez me estressei. Mandei-os à merda.
Por causa da gripe não fui ao Pilates nem ao Funcional.
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