Uma Semana do professor

Uma Semana do professor
O sinal lhe avisa que o seu tempo chegou. Com exemplos concretos, ensinava a todos. Professorou uma vida intensa, não havia descanso. Nos caminhos por onde trilhou, era aclamado. Muitos tomaram o seu caminho, deixaram suas redes e o seguiram. Com sua ciência, exata, suas contas fazia. Resultado encontrado de expressão resolvida. Ensinou passo-a-passo que caminhos seguir. Ao chegar à cidade revolucionou ensinamentos. Reunindo esforços confirmou a doutrina, disciplinada em respeito. Amava fazer o que fez. No final dos seus tempos, dividia a felicidade no desejo almejado. “Sejam felizes” era um novo mandamento. Reanimava a muitos, fez com que muitos enxergassem, desenvolvessem e porque não dizer, ressurgissem. Ao chegar o seu dia, estava no jardim, em um lugar bonito, onde já havia estado. A quem o procuras? Perguntara despercebido a um andante sedento. Não era bem a ele, mas caberia dele exigir, sem um não receber. Não foi preciso negar por três vezes. Julgado, condenado, sem direito a defesa, e a seguir executado. Se foi mal na resposta, mostrai-nos em que, mas se falou bem por que este o seu fim? Cai por terra sem amparo e na dor em sua “via Crucis”. E o que fez este homem? se sempre falou às claras ao mundo? E que ensinou onde todos se reuniam, que se pergunte a quem o ouviu e saberão o que aprenderam. Ao entregar seu espírito, diria “eles não sabem fazer”. Velando seu corpo, reencontramos muitos dos seus. Naquele momento marcante de considerações avançadas, passaremos a tratá-lo em um outro patamar, em uma outra forma de viver, um referencial de respeito quando a ele nos referirmos. O dono de ensinamentos eternos. E passados os dias, reconheceremos que ele vive em nós no verdadeiro sentido da páscoa.
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