Nos Livraria

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Aloízio de Oliveira

Quando se diz que alguém é um “livro aberto” é se referir a uma pessoa franca, transparente e com uma grande sabedoria ao alcance de quem sabe ler suas entrelinhas. E se ela viver em meio a outros “livros abertos” é reconhecer que seu ambiente exala tradição sedimentada de conhecimento. É um cérebro falante e mesmo que esteja “fechado” é um amigo, que espera. O nostálgico livro no colo, na rede, balançando, são as boas memórias quando nos referimos ao contato com eles. O liber vegetal, que originou este “livro aberto”, esconde as finas lâminas de celulose onde se (d)escreve, encadernada, um diário campo de batalhas. A cortiça da árvore, delicada e forte, que forma a biblioteca dos seus dias, estão separados por volumes de informações precisas, a quem precisar. É um arquivo para avançados leitores desorientados buscado em suas prateleiras o aconchego do saber. Querem mais e sabem a quem, e onde procurar. Conhecem este “livro” quem o abraça desde a capa até o seu próximo capítulo.

12 de março – Dia do Bibliotecário

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