Outra terça

Outra terça

Tenho que me levantar mesmo? Não dá para fazer o expediente “in home”? pelo menos nos dias de frios. Nesta parte do planeta somos mal-acostumados, a maior parte do tempo faz calor e de vez em quando seca. Chuva, que refresca, quando vem, vem tudo de uma vez.

Pela manhã fiz o básico no colégio. Logo às treze fui ao dentista na Cassems. Achei que estava cedo para me deslocar do Santo Amaro até o Parque dos Poderes, mesmo assim ao meio-dia botei o pé na estrada. Se eu ainda não aprendi que tempo é para ser usado não foi por falta de experiência. A Euler estava interditada, abaixo da Tamandaré. Tive que desviar pela Mascarenhas, o que me levou até o terminal “Galozório”. Como imaginei, esta rota me levaria até o Hospital da Unimed e dali para a Cassems seria um pulinho.

Passei pelo posto Sagitarius e pela parada do ônibus da Andorinha, onde a patroa embarcava para Coxim. Tempo bom aquele! Seguindo, atravessei a Capital e margeei a Semed. Passei em frente ao Pão de Açúcar e resolvi que depois da Cassems daria uma passadinha por lá e procuraria umas “Proibidas”. Não a tenho encontrado pelos mercados em que frequento e como as últimas garrafas foram adquiridas por lá, supus que talvez encontraria.

Cheguei mais cedo na Consulta e logo fui atendido. O Henry, o dentista, falou que iria abrir o dente e avaliar a necessidade de fazer um canal. Não deu outra, já me encaminhou para o Endo. Serei atendido na próxima semana, já fiz o agendamento. Volto no Henry mês que vem.

Pelo Whats recebo msg da patroa: aproveita e vai na Monza. Como o carro que eu estava naquele momento havia passado por manutenção na semana anterior e estava dando problema, aproveitei o embalo. O sistema eletrônico emite avisos sobre a data de encostar na oficina, mas mesmo depois de executado o serviço o sinal continuava. Foi isto que me levou de volta por lá. Atendimento rápido e resolvido rapidinho. Minha pressa era ir ao Pão de Açúcar. Se eu encontrasse umas Proibidas e as levasse para casa a felicidade da nação seria geral.

Quando o ladrão entrou em casa, resolvemos colocar grade. Chamei o Edilson que fez as medidas e deu o orçamento. Encomendamos, pagamos e depois de uns seis meses ele entregou. Restava agora instalá-las. Combinei com o seu Luiz. Antes de colocá-las o Dilson pintou. Bem na hora de chumbar na parede a patroa achou que as grades estavam fora do padrão da casa, que não era para instalar, que era para colocar na OLX e vender e depois encomendar outra. Estava irredutível. Umas Proibidas bem que amansariam a fera. Nem foi preciso, cheguei em casa estava tudo instalado, acho que o ladrão vai ter trabalho da próxima vez.
(Visited 6 times, 1 visits today)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *