POETA EM FÉRIAS

POETA EM FÉRIAS – Aloízio
Como se fosse possível, o poeta estaria inativo.
As horas marcadas são as mesmas.
São cinco.
Está cedo.
São cinco?
Está cedo?
È isso mesmo: Todo dias tem “às Cinco” e sempre está cedo para algo.
Lá fora o dia (re)Nasce mesmo nas férias.
Como parar a poesia do sol surgir, das luzes se apagarem, do barulho da cidade substituir ao dos pássaros, dos ecos de motores ao longe por alguns aqui bem ao lado.
A poesia não para.
A Oficina está inativa mas quando voltar, percebera que nunca esteve parada.
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