Agente Laranja
Os americanos foram os mentores e como a paisagem nativa esconderia, camuflados, os inimigos da ordem e da boa moral, fez-se com que os mal-intencionados fossem desmascarados e seus esconderijos escancarados. Escondiam escaramuças que saqueavam os tesouros destinados à partilha dos habitantes locais. A prática de se fazer atos às escondidas agora estavam abertos à vista de transeuntes. Embaraço para seus usuários ou indiferença a um modo que socialmente parecia aceito. A princípio um partícipe, escalado, dava as caras e à sua retaguarda, em suas “casamatas” fortificadas pela complacência do comando, recebiam a lucrativa conquista. Despidos da camuflagem original restou um campo aberto de fácil identificação. Os resíduos respingaram até onde não foram aplicados e seus efeitos acumulativos deixaram sequelas terríveis na população. O verdadeiro agente Laranja que agia direto na folha, que destruiu o “habitat natural”. Rachou-se, a montante de um elo sem cadeia, o atribuído como ordenado embolsado. Como prejuízo, o agente laranja, provocou enfermidades irreversíveis, sobretudo com a descoberta de malformações congênitas, câncer social e síndromes neurológicas nos habitantes do país. Seus resultados foram transmitidos e registrados com documentários e reportagens que reforçaram a luta por justiça nesta ação ilegal. Descobriram tudo, mas até o momento um foro privilegiado determina que “Não há base legal para qualquer das alegações sob as leis domésticas de qualquer país, nação ou estado ou sob qualquer forma de lei internacional.“
“Assim é, se lhe parece que seja”
03/2019
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