UM SÁBADO QUALQUER

UM SÁBADO QUALQUER

O que mais se esperar de um sábado, sabendo-se com antecedência de sua programação. Hoje haveria almoço no Sindicato dos farmacêuticos em comemoração ao aniversário do Leo, neto da Edilene e do Marcos.

A patroa se adiantou, disse que sua manicure a atenderia às seis e meia. Às sete ela ainda estava em casa. Fiquei incumbido de levar Laura para fazer exame de r-X da boca. Eles foram ao dentista, numa visita periódica, que deveria acontecer de seis em seis meses, mas, conforme a doutora dentista notou, fazia um ano que ninguém aparecia. O convênio tem um negócio chamado “abertura de agenda”, que ocorre no começo do mês anterior ao agendamento. O problema é que só nos lembramos do mês, não do anterior. Bem então quando ligamos e não conseguimos agendamento para o mês, pedimos para agendar para o próximo, mas a atendente sempre nos diz que a agenda está fechada, só abre no início do próximo. E então lá vem nosso esquecimento.

Combinei com a Laura que seria uma seção de fotos. Exame panorâmico da arcada dentária, sem agendamento. Atendimento por ordem de chegada. Na solicitação já apresentava a opção do laboratório, com telefones, endereço e “maps”.

Esperei um pouco mais para acorda-los. A Laura e Miguel. Hoje dona Clarita não vem e como o Miguel não tem outra atividade, ele teria que ir conosco. Aos sábados ele frequentava as aulas de desenho na ArtTécnica, agora passou para a sexta-feira à tarde. Depois de muitos adiamentos resolvi dar o primeiro cutucão nos dois. Quando disse que estava na hora de tirar as fotos, a Laura prontamente despertou e começo a disputa para ficar pronta antes do Miguel. O Miguel, um pouco mais sonolento, resolveu tomar um banho.

Iriamos direto ao laboratório, pois ao meio dia iriamos ao aniversário do Leo. O atendimento foi rápido. Chegamos na nossa hora. A Laura teve que tirar os brincos, metálicos, algo que me pareceu difícil, mas não para uma das atendentes. Depois da seção de fotos, na qual ela se portou direitinho, nos avisaram que o resultado estaria pronto na segunda-feira a partir das nove.

Como no aniversário do Leo teríamos que levar pratos, talheres e o que fossemos bebe, passamos no Walmart, que fica bem ao lado do Laboratório. Fomos lá para comprar água e suco, mas como a pêra e a maçã estavam com preço bom, fizemos a fera. Compramos melão sem estar com preço bom. Fazemos a feira no Sacolão da Júlio, mas a mação e a pêra não estavam com preço atraentes.

Lembrei-me que precisava colocar o pino na pulseira do meu relógio e então fomos à relojoaria que fica na Maracaju quase esquina com a 14, onde sempre vou fazer o mesmo serviço. Como a 14 está em obras, o trânsito está tumultuado, principalmente em um sábado pela manhã, e estacionar por lá e quase impossível. Passei todas as coordenadas ao Miguel: o Pai para em frente à relojoaria, você leva o relógio e pede para trocar o pino, toma aqui vinte Reais, deve ser uns dez, enquanto isso vou ficar dando voltas na quadra. Quando desci um pouco a Maracaju, vi um lugarzinho que dava para estacionar. Minha filha Laura me perguntou o que nós íamos fazer, disse-lhe que íamos morcegar um pouco. É que o lugar era inapropriado, mas por alguns instantes, acho que poderia ficar, o que causou estranheza na Laura que queria saber o que era “morcegar”. Como achei que o tempo já estava bom resolvi terminar a volta na quadra. Como eu havia dito, o trânsito… Quando cheguei à Maracaju o Miguel já estava a nossa espera. Disse-me que pagou três Reais.

Depois disso rumamos para casa, pois já passava das onze, e eu ia me ferrar, pois a Laura ainda teria que tomar banho.

A uma e trinta saímos de casa. O almoço foi no Sindicato dos Farmacêuticos, perto da TV Morena. Nada como um GPS. No carro é só usar o comando de voz e seguir. Ao chegarmos, encontramos a Comadre Edilene, o Silvio, a Júlia e o Leo. As mesas estavam sob um barracão aberto nas laterais, com vento fresco soprando à vontade, anunciando chuva. Tive que ir ao carro buscar uns copos e no caminho encontrei a Lúcia, a Ana chegou mais tarde. Ficamos os três sentados à mesa, a Laura disparou rumo ao pula-pula. Fui cumprimentar o Marcos que estava de operador de som. O almoço foi logo servido. Teve bobó de galinha, com leite e sem leite, para atender aos convidados com intolerância.

O Leo já havia comemorado o seu aniversário em Paranaíba e desta vez estava comemorando em Campo Grande. Teve discurso de agradecimento e oração do Pai nosso. Depois do almoço, com a correria menos intensa, a comadre nos convidou para completar a mesa com a Helô. Uma amiga da comadre, que se sentara com a Veruska, uma prima distante da patroa, que inclusive já haviam se cumprimentado no almoço. A Helô foi ótima, nos cativou até o fim. Quando saímos ela ainda continuou por lá. Ela é multifacetada. Trabalhou no Sebrae, desde quando não tinha este nome. Sua irmã Elenice, com a mesma idade minha, morou na Vila Planalto, na Casa de sua avó, Dona Benta, estudou no José de Anchieta e depois no Nelson Pinheiro. Devemos nos conhecer, mas não consegui me lembrar. Quando horário foi avançando, comecei a olhar para a patroa cobrando-a sobre nossa ida.

Tínhamos reunião na catequese do Miguel, às dezoito. Depois iriamos à missa. Estou prometendo me integrar à esta pastoral. Outro dia o Professor Guto me deu uma dura. Quis saber se eu estava engajado na Catequese. Que vergonha. Vamos aguardar.

Depois da reunião, ficamos para a missa. Encontrei o Nazareno, que me felicitou pela participação no programa “Sons da Literatura” na quarta passada. Ele não sabia que a locutora do programa era a Lucinéia, minha cunhada, assim como a Silvana. Enviei o link pelo Whats dela. Ela ficou de divulgar no grupo da Escala. Quem fez questão de me cumprimentar foi o padre Paulo. “Sentimos sua falta” eu também. Quando a catequese entra em recesso minha presença nas cerimonias também entram.

Depois da missa, demos uma passadinha na casa da sogra.
02/2019

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